Antes de entrar na cidade de Deus, o Salvador concede a Seus
seguidores os emblemas da vitória, conferindo-lhes as insígnias de sua
condição real. As fileiras esplendentes são dispostas em forma de um
quadrado aberto ao centro, em redor de seu Rei, que Se ergue
majestosamente muito acima dos santos e anjos e de cujo rosto irradia
benigno amor a todos.
Por toda a hoste inumerável dos resgatados, todos os olhares se
acham fixos nEle, todos os olhos contemplam a glória dAquele cujo
“parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a
Sua figura mais do que a dos filhos dos homens”.
Sobre a cabeça dos
vencedores, Jesus com Sua própria destra põe a coroa de glória. Para
cada um há uma coroa que traz o seu “novo nome” (Apocalipse 2:17),
e a inscrição: “Santidade ao Senhor.” Em cada mão são colocadas a palma
do vencedor e a harpa resplandecente. Então, ao desferirem as notas os
anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da
harpa, tirando-lhes suave música em ricos e melodiosos acordes.
Indizível arrebatamento faz vibrar todo coração, e toda voz se ergue em
grato louvor: “Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos
pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e
poder para todo o sempre.” Apocalipse 1:5, 6. — O Grande Conflito, 645, 646.